Você sabia que o campo operatório de um cirurgião-dentista especialista em Endodontia chega a ter um centímetro? Isto ocorre porque o tratamento de canal é considerado um micro procedimento, ou seja, algo muito, muito pequeno, difícil de ser enxergado a olho nu. Por muito anos, os endodontistas contavam apenas com esse recurso, além de espelhos e radiografias para auxiliar no diagnóstico e no tratamento de canal.
Apesar de funcionais e ainda muito utilizados, existem certas limitações, sobretudo na radiografia. Para se ter uma ideia, as radiografias só permitem a visualização do dente em duas dimensões, quando na realidade, o que o dentista precisa ver é tridimensional. A visão a olho nu é incapaz de enxergar detalhes com mais precisão em campos operatórios tão pequenos, como é o caso dos canais radiculares.
Com o avanço dos estudos clínicos e a chegada de novas tecnologias aplicadas à Odontologia, surgiu então o Microscópio Operatório, um equipamento que provocou uma verdadeira revolução para a Endodontia, pois permite ao profissional ter uma visualização mais precisa e assertiva do procedimento para solucionar os problemas que atingem os canais.
Conheça as vantagens do microscópio no tratamento de canal
A primeira coisa que acontece quando o endodontista passa a incluir o microscópio em seus atendimentos é ter um diferencial entre os outros profissionais. Isto ocorre porque o microscópio permite, entre tantas vantagens, ampliar o campo de visão do dentista na boca do paciente. E isto, consequentemente, conta pontos para o sucesso do tratamento e solução do problema.
Visão sem o microscópio operatório (olho nu) x visão com o microscópio operatório
Além da segurança na visualização de cada caso, o microscópio oferece ao profissional e ao paciente, os seguintes recursos:
- Precisão: com o microscópio operatório, o dentista passa a ter mais precisão e previsibilidade no seu trabalho, uma vez que ele consegue visualizar, com mais clareza, detalhes que são dificilmente vistos a olho nu.
- Assertividade no tratamento: no caso de consultórios ergonomicamente projetados para o atendimento endodôntico, o dentista pode utilizar o microscópio durante todo o tempo de atendimento com conforto tanto para ele quanto para o paciente. Com isso, o tratamento fica muito assertivo, uma vez que o cirurgião-dentista consegue detectar problemas que são minuciosos, como calcificações dentro das câmaras dos canais e trincas estruturais. Além disso, permite usar menos tempo para observações inerentes ao diagnóstico
- Solucionar problemas de maior complexidade: o microscópio permite ao endodontista ter uma melhor iluminação do dente, além da visualização mais ampla e precisa que já detalhamos lá no começo. Assim, ele consegue realizar procedimentos que dependem, em maior parte, de uma visualização magnificada, como: remoção de instrumentos fraturados que estejam no interior do canal, tratamentos de perfurações internas no canal e na câmara dos canais, e microcirurgias.
- Documentação dos casos: para o cirurgião-dentista especialista em Endodontia, documentar casos clínicos é fundamental. Com o uso do microscópio, o registro digital, seja em vídeos ou fotos, fica bem mais qualificado, o que permite estudos posteriores e análises clínicas futuras.
Microscópio operatório com tecnologia alemã: o primeiro de Juiz de Fora
Juiz de Fora foi a primeira cidade da região a possuir um consultório com um microscópio operatório considerado ponta de linha, cuja tecnologia é alemã e referência em todo o mundo.
O modelo é importado e tem como diferencial uma tecnologia óptica inigualável e uma iluminação muito superior a que é utilizada comumente em refletor. O equipamento possui micro focalização na lente objetiva, que é outro dispositivo acoplado ao microscópio para se ter ainda mais precisão de foco. Tudo isto permite um tratamento endodôntico mais seguro e com qualidade.
O microscópio operatório presente no consultório foi o primeiro equipamento do Brasil a trabalhar com magnificação 3D em Endodontia. Ele ainda possui um sistema integrado de documentação simultânea, que grava fotos e vídeos para documentar, da melhor forma possível, os casos tratados.
Mas, não basta ter apenas o microscópio no consultório. É preciso ter, antes de tudo, um profissional com treinamento aprofundado no atendimento de casos clínicos que utiliza toda uma ergonomia exclusiva para o tratamento endodôntico. Assim, esse cirurgião-dentista consegue explorar 100% o potencial do equipamento.